Se pulsa, você pode: Como usar seus desejos para destravar o seu potencial de realização

Seus desejos são pistas sobre o seu verdadeiro potencial.

Seus desejos são como uma bússola, que determina a direção para onde a sua vida deve seguir. 

Alguma vez você já se esforçou muito para conquistar alguma coisa e, quando a conseguiu, percebeu que não era aquilo o que você queria? 

Ou já se sentiu deslocada da vida, mesmo que ela seja exatamente o que você um dia desejou ter?

A realidade é que existem três coisas que você precisa fazer para construir uma vida na qual você se sinta pertencente. 

Neste texto, eu vou te contar quais são essas coisas e te convidar a revisitar cada um dos seus desejos. Vamos lá?

01. Identifique se seus desejos são realmente seus

Você já parou para pensar se os desejos que você tem são mesmo seus? 

É muito comum que as pessoas peguem desejos emprestados de outras pessoas, seja da família, das amigas, do marido, da sociedade ou até de alguém que elas nem conhecem e que está do outro lado da tela do Instagram.

E é possível que você mesma já tenha feito isso. 

O problema é que você corre o risco de passar a vida indo atrás de algo que não te preenche.

Você se arrisca a viver em prol de conquistar algo que nunca foi seu. 

Perde o seu bem mais valioso, que é o tempo,  atrás de um sonho que você não sabe nem de onde veio. 

Por isso, o ideal é começar a investigar os seus desejos de forma correta e traçar um caminho de vida que faça sentido para você. 

Mas, primeiro, você precisa saber se os seus desejos são realmente seus. 

Quando você não parar para analisar se os desejos são realmente seus, você fica sujeita aos mais diversos estímulos do lado de fora. 

E, hoje em dia, o que não faltam são estímulos. 

Você está a todo tempo recebendo sugestões do que você deveria ser, do que deveria fazer e do que você deveria querer. 

Ter consciência disso te dá o poder de não agir no piloto automático e questionar as suas próprias pulsões. 

Se você parar para se perguntar todos os dias o que você realmente quer para a sua vida, você terá muito mais clareza sobre quais são os seus verdadeiros desejos. 

  • O que eu realmente quero para a minha vida? 
  • Esse caminho faz sentido para quem eu desejo ser?

Ao praticar esses questionamentos por cinco, dez minutos por dia, você conseguirá fazer escolhas melhores e, finalmente, construir uma vida que faz sentido para você. 

02. Mantenha seus desejos atualizados

A segunda coisa que você precisa fazer para construir a vida dos seus sonhos é se lembrar de atualizar os seus desejos. 

Costumo dizer que a vida é composta inteiramente por movimento. As pessoas crescem, se movimentam, se atualizam e se transformam o tempo todo.  

A pessoa que você era há três anos já morreu. Talvez, aquela sua versão antiga tinha desejos que não fazem mais sentido para quem você se tornou.

É natural que isso aconteça. 

Isso é um sinal de que você se transformou, de que você cresceu.

É muito comum as pessoas se atualizarem e esquecerem de atualizar também os desejos que elas têm. 

Seus desejos precisam ser sempre atualizados, porque você está sempre em movimento.

03. Não moralize seus desejos

Para esse terceiro passo, eu gostaria de propor para você um exercício prático.

Pare um momento para se investigar e faça duas listas dos desejos que você sente que pulsam dentro de você. 

Na primeira lista, coloque todos aqueles desejos que você tem orgulho de falar para o mundo. Aqueles desejos que você sabe que serão aplaudidos quando mostrados aos outros. 

Na segunda lista, coloque os desejos que você reprime. Sabe aqueles que você tem vergonha de admitir que existem em você? Aqueles que te dão vergonha de falar para o mundo? Esses mesmo.

Propus esse exercício por um motivo muito simples. Toda vez que você moraliza um desejo seu, você está matando um pedaço do seu potencial. 

Cada vez que você finge não querer uma coisa, você se torna um pouquinho mais frustrada quando vê outra pessoa realizando exatamente aquilo que você reprimiu. 

Você vai sentir inveja e, talvez, nem consiga entender porquê. Talvez, você não consiga nem admitir que está sentindo inveja. Isso tudo porque você rotulou aquele desejo como algo ruim. 

Nessa hora,  você vai moralizar o outro, você vai dizer “nossa, que pessoa fútil, que pessoa boba”.

No fundo, você matou aquele desejo dentro de você e a outra  pessoa que realizou está espelhando para você a sua falta de coragem e de movimento. 

E isso te incomoda.

Quando você cria esse hábito de moralizar os seus próprios desejos, você moraliza também os desejos das outras pessoas, e se incomoda com o sucesso do outro porque, no fundo, você sente que aquilo era seu. 

Agora, quando você aceita os seus desejos e para de moralizá-los, você entende que desejos são sintomas

Nenhum desejo pulsa por acaso

Todo o desejo esconde um potencial que você tem e que ainda não realizou.

Aceitar os seus desejos, para depois se movimentar na direção deles é o primeiro passo para construir uma vida com muita realização.

Os seus desejos só pulsam dentro de você, porque, dentro de você, há força e potencial para realizá-los.

Então, ao invés de moralizar os seus desejos, lembre-se: se pulsa é porque você pode.

Por isso, ao invés de continuar suprimindo aquilo que pulsa dentro de você, lembre-se que os desejos, no fundo, são pistas sobre o seu verdadeiro potencial.

O que verdadeiramente importa é quem você precisará se tornar para realizar aquilo que pulsa dentro de você. 

Com esse pensamento, até o mais fútil dos desejos se torna útil para a sua caminhada. 

Então, daqui pra frente, eu queria que você fique com esse mantra e que você nunca mais despreze aquilo que pulsa dentro de você. 

Se pulsa é porque você pode.

 

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