Essa semana, me deparei com uma situação que fez meu espectador ligar imediatamente.
Não porque avistei minha parte “sombra” aparecendo (chamo ela, carinhosamente de Medusa. rs), mas porque identifiquei numa conversa com uma pessoa, um padrão muito comum: A síndrome de boazinha.
Lidar com uma pessoa que tem essa síndrome, não é fácil. Digo porque eu já fui assim…
Sabe aquela necessidade de sempre agradar, de nunca desapontar ninguém, de ser vista como a pessoa “do bem” que nunca diz não e nunca incomoda? É isso!
E quer um jeito simples de saber se você tem a síndrome de boazinha?
Tente se lembrar: Qual foi a última vez que você falou “não” e disse a verdade?
Não a versão editada, cheia de desculpas e justificativas. A verdade simples: “Não, eu não quero” ou “Não, eu tenho outros planos”.
Se você nem se lembra, é porque você pode estar lidando com algo que tem nome.
Te adianto uma verdade que pode incomodar: você não está sendo educada. Você está sendo falsa consigo mesma.
E o pior? Enquanto você se mata tentando não desagradar ninguém, está criando um padrão que machuca você – e contamina seus relacionamentos.
Por que tenho tanto medo de falar “não”?
Porque alguém te ensinou que “não” era sinônimo de maldade.
Na sua infância, você descobriu uma fórmula “mágica”: quando era boazinha, quando falava “sim”, quando não questionava, você recebia aplausos, carinho e aprovação.
Então seu cérebro de criança concluiu: “Para ser amada, preciso sempre concordar. Para ser aceita, não posso desagradar ninguém.”
E você carregou essa crença até hoje.
Por isso, cada vez que precisa dizer “não”, seu corpo dispara alarmes: “Cuidado! Se você disser não, vão parar de te amar!”
💡 O problema não é você querer ser uma pessoa boa. O problema é você acreditar que precisa se anular para ser boa.
Confesso que eu vivi isso por anos… Tinha pavor de desapontar qualquer pessoa. Inventava desculpas mirabolantes só para não ter que dizer um “não” simples e direto. Era exaustivo.
Quer mais exemplos de pessoas com síndrome de boazinha?
- Ela nunca discorda de nada (pelo menos não abertamente)
- Não consegue falar “não” sem dar mil explicações
- Inventa desculpas em vez de falar a verdade
- Aceita tudo para “manter a paz”
- Se desdobra para não decepcionar ninguém
- Tem medo de ter opinião própria
- Acha que colocar limites é falta de educação
Mas aqui está o ponto que vai te chocar: quem tem síndrome de boazinha costuma se ofender quando recebe um “não” dos outros.
E a pessoa ofendida, sente raiva, rancor, muda o tratamento… Muitas vezes até despeja no outro a própria frustração de não saber colocar limites e, por isso, se entristece quando se depara com alguém que sabe.
Entende que é difícil sustentar o personagem de boazinha, quando por dentro você está ferida?
Por que me ofendo quando alguém me diz “não”?
Você se mata para não desagradar ninguém, então quando alguém não faz o mesmo esforço por ela, acha uma grosseria.
Porque você projeta nos outros a mesma neurose que você tem.
Como você se atropela para nunca desagradar ninguém, você espera que os outros façam o mesmo por você. Quando alguém te diz um “não” simples, sem uma tese de mestrado explicando os motivos, você pensa: “Nossa, que falta de educação!”
Mas o problema não é a pessoa ter sido grosseira. O problema é você ter dificuldade de receber esse limite que ela impôs.
Você está tão acostumada a se explicar exaustivamente que acha que todo mundo deveria fazer isso. Quando alguém simplesmente diz “não posso hoje” sem elaborar uma novela mexicana, você se sente ofendida.
💡 A pessoa que não consegue dizer “não” também não consegue ouvir “não”.
Qual a diferença entre ser educada e ser boazinha?
Ser educada é tratar as pessoas com respeito, mesmo quando você discorda delas ou estabelece limites.
Ser boazinha é se anular para que ninguém se sinta desconfortável com você.
A pessoa educada diz: “Não vou poder ir hoje, mas obrigada pelo convite.”
A pessoa com síndrome de boazinha inventa: “Ai, queria muito ir, mas meu primo do interior chegou de surpresa e aí minha mãe pediu para eu ficar em casa porque senão ela fica triste e…”
Percebe a diferença?
Uma é verdadeira e direta. A outra é uma performance para não “parecer má”.
Mas a grande verdade que você precisa descobrir é que você pode ser gentil sem ser falsa. Pode ser amorosa sem se anular.
Por que tenho tanto medo de desagradar os outros?
Porque você ainda acredita que precisa da aprovação de todo mundo para ter valor.
Lá no fundo, você carrega a crença de que, se alguém ficar chateado com você, isso significa que você é uma pessoa ruim.
Então aqui está uma verdade libertadora: algumas pessoas vão ficar chateadas com você, mesmo quando você está certa.
E sabe o que mais? Tudo bem.
Você não veio ao mundo para agradar todo mundo. Você veio para viver sua vida de forma autêntica e amorosa – inclusive sendo amorosa consigo mesma.
💡 A culpa não é sua por ter aprendido isso na infância. Mas o poder de desaprender é.
Por onde começar a resolver esse “nó”?
No fundo, no fundo… a raiz desse “nó” está na falta de autoestima.
Cada pessoa viveu alguma situação (ou várias) que desencadearam esse sentimento constante de insegurança.
A síndrome de boazinha, na verdade, pode ter um nome específico no seu caso, e pra te ajudar a descobrir, eu criei um diagnóstico personalizado e 100% assertivo, que vai identificar qual é o nó que está travando sua vida.
Em poucos minutos, você vai descobrir:
- Qual é o seu nó
- Como seu cérebro te sabota
- Seus padrões mentais típicos
- Como isso aparece na sua vida
- E ainda receber um áudio meu falando sobre essa dor
Olha só o relato dessa seguidora que recebeu o resultado dela:
Você pode agir para resolver isso hoje mesmo!
➜ FAÇA SEU DIAGNÓSTICO PERSONALIZADO AQUI
Quando você terminar o diagnóstico, vai saber exatamente o que está travando sua liberdade emocional.
E não para por aí. Pra te ajudar a curar o nó emocional que te impede de colocar limites saudáveis em suas relações, eu vou dar o treinamento DESPERTE O SEU PODER no dia 31/08.
Ele é gratuito! E não se preocupe com o lembrete, fazendo o diagnóstico, você já fica inscrita para receber as informações sobre o evento.
Não deixe de compartilhar e convidar quem você ama para essa jornada de cura, junto comigo. Te vejo lá!
Bjs,